Meia centena de empresários juntou-se na embaixada dos EUA, em Lisboa, para debater negócios em África.

A embaixada dos Estados Unidos em Lisboa foi palco, na última quarta-feira, de um encontro de empresários e representantes de empresas norte-americanas, ou com ligações aos EUA. Da reunião, que serviu para contactos e troca de experiências, saiu a ideia de que o enorme potencial de África ainda não está bem explorado pelas empresas norte-americanas. “Mesmo algumas grandes”, admitiu ao SOL, Jeffrey Krilla, responsável, em Washington, pelo Comité Africano da multinacional de advocacia SNR Denton. Explica que “há ainda receios” sobre África, do ponto de vista da transparência, burocracia ou questões jurídicas. O antigo assistente do Departamento de Estado dos EUA afirma ainda que Portugal é uma boa plataforma para África “principalmente a lusófona, como Angola e Moçambique, onde há cada vez mais potencial”.

Vitor Marques da Cruz, fundador da MC&A, associada da SNR Denton, vai mais longe, destacando o papel da diplomacia nesse sentido: “A embaixada já assumiu que pode ter um papel como dinamizadora, a partir de Lisboa, dos interesses económicos americanos na África lusófona”. Quanto à MC&A e à SNR Denton, com presença em 21 países africanos, “podem dar aquele empurrão que falta para muitas empresas avançarem com projectos e invetsimentos”.

No encontro de Lisboa estiveram, emtre outras, a Chronopost, a Liberty Seguros, a Continental Airlines e a Boyden.

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